terça-feira, 28 de setembro de 2010

odeio.


Pode me chamar de hipócrita, inconstante, egoísta, grossa, chata, estranha, triste e muito irritável. Porque é o que eu sou. Já liguei muito. Hoje, agora, não mais.
Mas jamais, em hipótese alguma, se atreva a dizer que eu sou algo que eu não sou. Porque eu odeio ser mal interpretada.

Odeio pessoas que desistem fácil. Essas não nasceram pra lidar comigo. Também odeio as pessoas que tentam entrar no meu mundinho rápido e sem o meu consentimento. Também odeio as que vão embora sem avisar o porque, que não me dão tempo de ir atrás dela. E odeio as que não vão atrás de mim.

Eu amo a chuva, pra mim é mais legal que o sol. A chuva me deixa nostálgica, mas o sol? O sol me destrói. É muita claridade, muita quentura e muita falação na rua. Prefiro a chuva, que limpa, é fria e me faz pensar.

Odeio pessoas que cobram muito de mim. Também odeio as que não cobram nada. E odeio, acima de qualquer coisa, esse meio termo, esse chove e não molha, essa ausência de saber o que se quer. E odeio os que descobrem como lidar comigo, eu me sinto vulnerável. E odeio me sentir assim.

Não gosto de companhia. Morro de medo de ficar sozinha. E odeio, odeio, gente que não olha nos olhos.

Eu já odiei de tudo e já amei de tudo. Agora eu só tenho que decidir o que é mais agradável. Mas eu odeio ter que escolher entre o certo e o errado, ou qualquer coisa assim.

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